O projeto foi selecionado em uma competição internacional promovida pela prefeitura com a colaboração do IAB/RJ e da União Internacional de Arquitetos (UIA). A proposta urbanística do Parque Olímpico para os Jogos no Rio de Janeiro, em 2016, será desenvolvida pelo escritório Aecom Architecture, from London (que ganhou 100 mil reais de prêmio), com unidades e projetos em várias partes do mundo. Na segunda posição ficou o norte-americano Ron Turner (50 mil reais) e em terceiro, Tomás Antonio Fernandes Salgado de Portugal (25 mil reais).

Na ata da competição, a comissão julgadora avaliou que os acessos para leste e oeste foram bem resolvidos, destacando ainda a entrada separada de público e de atletas em cada equipamento mediante a adoção de uma via exclusiva que também alimenta os estacionamentos.
“A esplanada pública oferece espaço adequado para multidões e dá-lhe uma vivência intensa e uma visão quase total do parque”, observaram os jurados. Eles também elogiaram a engenhosa solução para a transformação das quatro quadras quando da instalação do Comitê Olímpico Internacional. Para Hanway, o Parque Olímpico do Rio de Janeiro proporcionará desenvolvimento urbano de padrão internacional, não só promovendo o melhor em design, tecnologia e cultura, mas também satisfazendo as demandas urgentes e vitais de seus moradores, empresas e meio ambiente.
Para o arquiteto carioca Daniel Gusmão, que faz parte da equipe vencedora, um dos principais méritos da proposta é a valorização do terreno na Barra da Tijuca, sobretudo pela manutenção da paisagem da orla e acolhimento dos pedestres
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A setorização, detalha Gusmão, procurou aproximar os edifícios esportivos dos residenciais, segundo ele para evitar que aconteça no Rio o que houve em Atenas depois dos Jogos Olímpicos de 2004: na capital grega, a área das competições teria ficado marginalizada. “Nossa proposta é um parque olímpico de padrão internacional, abrangendo estruturas permanentes e temporárias sobre as quais uma nova rede de ruas e praças da futura cidade irá se assentar”, discorreu Hanway.
“Lançando mão de nossa experiência, queremos assegurar que o investimento e a energia focada na Barra promovam o maior benefício possível a longo prazo”, completou.
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