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1 de setembro de 2010

Trabalho de Ergonomia

ERGONOMIA

A palavra “Ergonomia” advém de duas palavras Gregas: “ergon” que significa trabalho, e “nomos” que significa leis. A ergonomia baseia-se em muitas disciplinas em seu estudo dos seres humanos e seus ambientes - em conceber uma tarefa que se adapte ao trabalhador, e não forçar o trabalhador a adaptar-se à tarefa -, tais como antropometria, biomecânica, engenharia, fisiologia e psicologia. Esta disciplina é relacionada ao entendimento das interações entre seres humanos e outros elementos de um sistema. Os ergonomistas contribuem para o projeto e avaliação de tarefas, produtos, trabalhos, ambientes e sistemas, a fim de torná-los compatíveis com as necessidades, habilidades e limitações das pessoas com a intenção de projetar a fim de otimizar o bem-estar humano e o desempenho geral de um sistema.

O termo Ergonomia foi adotado nos principais países europeus na década de 50. Nos Estados Unidos foi criada a Human Factors Society em 1957, e até hoje o termo mais frequente naquele país continua a ser Human Factors & Ergonomics (Fatores Humanos e Ergonomia ) ou simplesmente Human Factors, embora Ergonomia tenha sido aceita como sinônimo desde a década de 80. Isto aconteceu porque no princípio a Ergonomia tratava apenas dos aspectos físicos da atividade de trabalho e alguns estudiosos usaram o termo "Fatores Humanos" de forma a agregar os aspectos organizacionais e cognitivos presentes nas atividades de trabalho humano.

A partir da década de 1980, o campo de estudo da ergonomia foi ampliado, passando a ser chamado de Macroergonomia. Segundo essa nova vertente, uma organização é vista como um sistema global, tendo que ser considerada como um todo. Com isso, sua definição é o desenvolvimento e aplicação da tecnologia da interface homem-máquina em toda a organização, isto é, sob um ponto vista global. Diferentemente, da ergonomia em seu aspecto micro, que leva em consideração o homem individualmente ou o posto de trabalho.

Aplicações:

Na definição de tarefas de modo a que sejam eficientes e tenham em conta as necessidades humanas, tais como, pausas para descanso e turnos de trabalho flexíveis, recompensas intrínsecas do trabalho em si... Na criação de ações de formação para que todos os aspectos do trabalho sejam compreendidos pelos trabalhadores.

No desenho de equipamentos computorizados, de modo a que sejam mais fáceis de utilizar e que haja menor probabilidade de ocorrência de erros durante a sua operação. E organização do trabalho de modo a melhorar a postura e aliviar a carga de trabalho no corpo, reduzindo assim lesões resultantes do trablaho repetitivo.

Na arquitetura, de modo a que a interpretação e uso de guias e sinais seja mais fácil e sem ocorrência de erros.

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