


Vamos ver se os protestantes "Non aux Mangas: Contre les Expositions Dégradantes au Château de Versailles" deixam mesmo essa exposição acontecer!









"A Ergonomia se sustenta em dois pilares: Um de base comportamental, que permite apreender as variáveis que determinam o trabalho pela via da análise do comportamento, o segundo, subjetivo, que busca qualificar e validar os resultados, ambos com o intuito de elaborar um diagnóstico que vise transformar as condições de trabalho" - Wisner, 1995.
O termo Ergonomia foi adotado nos principais países europeus na década de 50. Nos Estados Unidos foi criada a Human Factors Society em 1957, e até hoje o termo mais frequente naquele país continua a ser Human Factors & Ergonomics (Fatores Humanos e Ergonomia ) ou simplesmente Human Factors, embora Ergonomia tenha sido aceita como sinônimo desde a década de 80. Isto aconteceu porque no princípio a Ergonomia tratava apenas dos aspectos físicos da atividade de trabalho e alguns estudiosos usaram o termo "Fatores Humanos" de forma a agregar os aspectos organizacionais e cognitivos presentes nas atividades de trabalho humano.
No famoso projeto de Frank Lloyd Wright, a casa da cascata, podemos perceber logo de cara, uma nítida diferença da casa em Riva san vitalle de Botta. Em que a primeira não possui uma forma geométrica definida, e sim, uma junção e justaposição de varias formas geométricas, deixando a construção mais complexa e mais indefinida quanto à forma. À primeira vista, a casa da cascata passa uma impressão de desunião do projeto, em que as partes da casa não se interligam, causando uma confusão na interpretação da casa como conjunto, em que ela dá a sensação de fazer parte das pedras junto com a cascata, como se fossem tudo uma coisa só. Frank Lloyd Wright elaborou este projeto exatamente com esta intenção, o de integrar a casa à cascata e à natureza ao redor. Já na casa em Riva san vitalle, a construção nos passa a sensação de algo exclusivo, sem muita integração com o entorno. 

Agora uma comparação interessante é entre Antoni Gaudi e Mario Botta, um não tem nada a ver com o outro, mas os dois são chamados de inovadores. Na comparação feita entre Botta e Antoni Gaudi (arquiteto Catalão), podemos notar que eles possuem estilos diferentes. Antoni Gaudi considerou inovador usar materiais já descartados em um edifício que não possui linhas retas quaisquer. As formas curvas e onduladas contínuas da fachada eliminam a idéia de esquina, tornando um edifício sinuoso ao longo da avenida, porém monumental, assim como as obras de Mario Botta. Já Mario Botta transpira geometria e precisão, o seu conceito de inovador se relacionava mais à funcionalidade e ao custo da obra. Tudo bem que a diferença entre um e outro
é de quase 100 anos (arredondando), mas podemos ver tambem o Adolf Loos que projetou a Steiner House na Austria em 1910, diferença de 3 anos entre ela e a Casa Milá. Considerando a proximidade entre as duas, Adolf Loos foi bastante visionário com esta habitação unifamiliar com rígido volume cúbico em betão armado e linguagem simplificada e ortogonal, que se tornaria num dos seus trabalhos mais conhecidos e influentes.
A Casa Rotonda é mais uma obra famosa de Botta. Podemos notar com essas duas obras de Mario Botta, a mesma idéia, o mesmo estilo moderno. Podemos perceber a utilização de materiais semelhantes e a forma de utilização dos espaços. Tanto a Casa Rotonda quanto a de Riva San Vitale são rigorosamente geométricas e rigorosamente organizadas nos eixos norte e sul. Ambas as casas contém modelagem de torre (ou coluna) com pilares de canto forte construído de blocos de concreto. Os volumes dos diversos espaços de convívio e na abertura de grandes formas cortadas em massa cúbicos das casas conseguem uma inquestionável monumentalidade.
Olha o que eu acheeeeei! É ÓTIMO pra quem fala inglês... e mandarim...
Aqui dá muita informação, nem acredito que só fui descobrir isso hoje.
Riva San Vitale by Mario Botta


Dá pra ver direitinho agora o que eu falei no post passado
E aqui, maais uma fotINHA da Casa Bianchi:


PRONTO! Uff!
Agora vamos dar uma voltinha por dentro da Casa Bianchi e entender um pouco a interação entre os ambientes...

O escritório e o terraço mais alto apresentam-se de lado, em direção ao lago logo em frente, ao norte acima das árvores e ao sul sobre o grande vazio do ângulo, que reúne os espaços dos diversos terraços. Descendo a escada central, encontram-se o quarto principal e um amplo terraço.


Mais abaixo encontram-se os quartos das crianças. Os espaços abertos comunicam-se com o andar inferior, ao redor de um espaço que concentra todas as atividades internas e externas que passam acima, permitindo, assim, uma participação contínua. O último andar, parcialmente subterrâneo, reúne as atividades de serviço, como a lavanderia, e um grande pórtico, que compõe o elemento de união com o terreno natural.
Reconhecendo que um edifício transforma a natureza, Mario Botta insistiu em se comprometer a construir um espaço agradável e humano. O principal propósito de Mario Botta era compôr uma edificação, que marca o limite da expansão descontrolada da aldeia, como uma forma de preservar a floresta ao redor. Por essa atitude, Mario Botta, com seu poderoso poder arquitetônico, logo após a conclusão da casa, um novo regulamento de planejamento urbano declarou o meio ambiente como um cinturão verde e, por isso, nenhuma construção ainda foi aprovado na área. Este é o motivo pelo qual esta casa está sozinha em sua paisagem protegida. Evidência desse diálogo estão nos cartazes do Ticino Tourism Office, que mostra imagens de paisagens da Suíça com a arquitetura de Botta. No caso da casa em Riva San Vitale, ele reinterpretou o tipo de vernáculo da torre para proteger a paisagem, juntamente com o atendimento dos desejos de seus amigos Bianchi.


agora era como construir uma casa começando pelo telhado...