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21 de setembro de 2011

à Paris

Impossível chegar em Paris e não encher a câmera de fotos!

Minha mãe estava me cobrando muito as fotos que eu havia tirado até agora aqui, e como eram muitas fotos, fiz um videozinho básico com algumas delas para marcar esse pré-outono maravilhoso e chuvoso. Quem assistiu Midnight in Paris, concorda comigo: Paris realmente é muito mais bonita na chuva!





Para terminar, a famosa frase parisiense:
Bon chic, bon genre!


Uma Paris não-superficial

A cidade que mais recebe turistas. A capital de maior potência política européia. O epicentro do iluminismo.

A cidade é um palco de arquitetura, moda e gastronomia. Culturalmente rica, transbordando história. Em Paris, ninguem está a mais de 500m de uma estação de metrô ou de uma patisserie. Lixo na rua, praticamente não existe. Pessoas ocupando espaços públicos, o que não deixa lugar para a marginalização.

Paris é muito mais que a torre eiffel.

Não há muito o que falar sobre Paris que as pessoas ainda não saibam. Tem mais gente do que lugar para elas passarem a noite. Ninguem fica em casa, todos estão passeando pelas ruas ou sentados num café. E perceptivelmente, a fiação elétrica e telefônica é totalmente subterrânea, por onde se extende-se o metrô, o que a deixa mais bonita e permite a apreciação da arquitetura da cidade.

Em Paris, os subterrâneos revelam mais do que apenas linhas de metrô. Além do metrô de Paris ser um dos mais antigos do mundo, a capital da França, abriga uma rede de catacumbas medindo mais ou menos 2km de extensão e 20m de profunidade, toda construída a partir de 1785 com o processo de higienização da cidade. Essas catacumbas (hoje em dia, usadas para rede de esgoto), são muito procuradas por turistas.



O surpreendente é a riqueza, os instrumentos de saneamento, painéis ilustrativos que contam como foi o processo de desenvolvimento da cidade baseada no abastecimento de água e no crescimento da rede subterrânea que tambem serviu de refúgio de famílias francesa na Gerra. Isso alguem sabia? No livro “Les Misérables” (Os miseráveis), a famosa obra do escritor francês Victor Hugo, onde ele colocou o seu personagem principal, Jean Valjean, - preso foragido, duplamente condenado, caçado implacavelmente pelo inspetor de polícia Javert, após cometer o crime de quebrar uma vidraça para roubar um pão para poder de alimentar os seus irmãos -, para fazer uma fuga espetacular por meio da rede de esgotos da cidade de Paris, fala sobre essa incrível estrutura subterrânea . E o Ratatouille tambem se meteu no esgoto muitos anos depois!



Journées Européennes du Patrimoine 2011

Em Paris, os monumentos e edifícios notáveis abriram as portas dia 17 e 18 de setembro, com passeios, exposições e oficinas de escrita! O nome do evento é Journées Européennes du Patrimoine, nesse ano foi o 28 ème.

Ano que vem tem de novo, pra quem pretende ter um conhecimento aprofundado, essa é uma boa época de fazer um tour por aqui.

Alguns dos edifícios abertos ao público durante esses dois dias:

Villa Noailles, Tour des Templiers, collégiale Saint-Paul, église Paroissiale Saint-Louis,Forum du Casino, Archives municipales, Notre Dame-de-Consolation, église anglicane, école Michelet, école Anatole France, médiathèque, site archéologique d’Olbia, temple protestant, le musée, la médiathèque, Les vieux salins, le salin des Pesquiers et les Borrels (mairie, école et chapelle) Porquerolles : sémaphore, batterie du Lequin, fort du grand Langoustier, fort de la Repentance, fort Sainte-Agathe et le Moulin du Bonheur. Port-Cros : fort de l’Estissac.

Clique aqui para mais informações




Vale a pena ver de novo.

20 de setembro de 2011

Dica! Dica!

O livro "A Arquitetura da Felicidade" é bem mais profundo do que parece ser, pode ser pelo fato de o autor, Alain de Botton, tratar-se de um filósofo, não de um arquiteto. Ganhei esse livro do meu pai, e demorei mais ou menos uma semana lendo; quando acabei de ler não conseguia parar de pensar no fato das pessoas serem tão influenciadas pela arquitetura à sua volta. A importância do ambiente é tratada com relevância no livro, que fala da relação dos lugares e as lembranças. Uma frase muito marcante no livro é "(...) O lar é o guardião da identidade de seus habitantes". Seguindo essa linha de raciocínio, o autor chega a conclusão de que quando apreciamos uma construção é porque a arquitetura reflete em nós nossos valores, "Cada obra de arquitetura expõe uma visão de felicidade". Todos os arquitetos e aspirantes à arquitetos deveriam dar uma conferida nele, vale a pena! Você vai perceber o mundo de outra forma.